Novena de Nossa Senhora da Conceição programação do dia 06/12/2019

MISSA NO ESPAÇO CELEBRATIVO DE SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Ocorreu nesta manhã do dia 06 de Dezembro de 2019, às 7h, a primeira missa deste oitavo dia da Novena de Nossa Senhora da Conceição. Esta Celebração foi presidida pelo Reverendíssimo Senhor Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro, Pároco e Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição.

Missa na Igreja de Nossa Senhora das Dores

Dando sequência às celebrações do dia 06 de Dezembro de 2019, na parte da tarde, foi realizada a segunda missa deste oitavo dia da Novena de Nossa Senhora da Conceição com participação especial do Apostolado da Oração da cidade de Ouro Preto. Esta celebração foi presidida pelos Reverendíssimos Senhores Padre Marcelo Santiago, Pároco e Reitor da Basílica Menor de Nossa Senhora do Pilar, e do Senhor Cônego Agostinho de Lourdes Coimbra de Oliveira, Pároco Emérito de Cristo Rei. Esta celebração contou ainda com a participação do Diácono Fabio Marcio de Freitas da Paróquia de Cristo Rei.

Cônego Luiz Carneiro, Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, externou seu agradecimento ao Padre Marcelo Santiago pela ajuda e amizade e reafirmou seu carinho e estima pelo Cônego Agostinho que celebrou, recentemente, seus 75 anos de Ordenação Sacerdotal. Lembrou também da participação do Diácono Fabio Marcio de Freitas, da Paróquia de Cristo Rei, presença sempre amiga em nossas celebrações. “Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e aumentará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça” disse Cônego Luiz Carneiro e concluiu ponderando que “eles serão enriquecidos de todas as bênçãos, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus” (2 Coríntios 9:10,11)

MISSA e NOVENA SOLENE NA IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Na noite do dia 06 de Dezembro de 2019, às 19h, aconteceu a terceira missa do oitavo dia da Novena de Nossa Senhora da Conceição que contou com participação especial: Irmandade do Senhor Bom Jesus das Flores, Irmandade do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e Irmandade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Esta celebração foi presidida pelo Reverendíssimo Senhor Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro Pároco e Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição.

Neste oitavo dia da Novena de Nossa Senhora da Conceição, Padre Geraldo Magela, da Diocese de São João Del Rei, refletiu sobre o tema “O poderoso fez em mim Maravilha”. O tempo do advento, que nos prepara para o Santo Natal do Senhor, nos faz recordar, pela Santa Liturgia, que as celebrações não são apenas memória de fatos passados, mas torna-se contemporâneo aquilo que realizamos na liturgia. Ressaltou o pregador, que ao fazermos presente os eventos celebrados, na Noite de Natal, seremos remetidos para o estábulo, lá onde Jesus Nasceu. A liturgia nos prepara também para a Parusia, a volta de Cristo. Desta forma, saímos do passado, para o presente e nos remete para o futuro.

Padre Geraldo chamou a atenção que este tempo é propício para despertar, abrir o coração para a graça de Deus. Trata-se de uma época especial, pois a liturgia grita nesse tempo pedindo a conversão sincera. No entanto, a “grande figura desse tempo é Maria, um tempo por excelência mariano”. Muitos pensam que apenas maio é o mês de Maria, ou outubro, o mês do Rosário, mas o advento também é tempo mariano. A Mãe de Jesus deu-nos exemplo de perseverança e fé. Estes exemplos marcam a vivência do advento e torna a festa da Imaculada Conceição como centro deste tempo litúrgico, pois ela foi preservada do pecado original e para trazer ao mundo Jesus Cristo. “Ela sempre esteve atenta à vontade de Deus” e trouxe a Luz ao mundo. Devemos, nós, também estarmos atentos aos desígnios do Senhor.

O pregador chamou-nos a atenção para “aprendermos de Nossa Senhora a fé, a pureza (tão ridicularizada em nossos tempos). A pureza é condição para o amor”, concluiu o pregador, “nós olhamos para Maria que deixou se fecundar pelo amor”. Procuremos ter um coração puro. Foi essa característica que permitiu a Maria proclamar o Magnificat, “um hino de fé e de amor que brota do coração de Maria” e reflete essa pureza de alma. O canto do Magnificat é uma poesia que brota do coração de Maria.

É necessário termos como base a palavra de Deus, pois só assim poderemos testemunhar, com fé, a vontade do Senhor. “Maria morava, vivia, estava imbuída da palavra de Deus”. As suas palavras eram inspiradoras e inspiradas por Ele. Somos convidados a ter essa intimidade com a palavra de Deus para chegarmos aquilo que fala o apóstolo Paulo: “é Cristo que vive em mim” ou fazermos como Maria, proclamar um hino de louvor a Deus, como ela fez no Magnificat. Este hino, tão frisado por São João Paulo II, um Papa mariano, tem dois movimentos: a primeira parte ela reconhece o poder de Deus e as maravilhas que ele operou. Não se trata de um “vangloriar-se, mas reconhecer, no Senhor, o poder de agir e de fazer grandes coisas. É mérito de Deus!” concluiu.

Se o primeiro movimento é de reconhecer a grandeza do Criador, o segundo movimento é de Louvor a Deus. “Maria Louva as grandes coisas operadas por Deus”. Reconhece as maravilhas que Ele fez em nossas vidas. Muitas vezes, salientou o orador, temos a “tentação apenas de ver as coisas ruins. Devemos ter essa memória agradecida, como Maria, agradecer a vida, as coisas que temos, os perigos que nos livrou, a força concedida para superar “este vale de lágrimas”. Padre Geraldo concluiu essa parte dizendo que “Nossa Senhora nos convida a ter uma memória agradecida” porque o Senhor fez e faz maravilhas, Santo é o seu Nome!