Colégio Arquidiocesano De Ouro Preto Matriculas Abertas – 2020
05/12/2019Novena de Nossa Senhora da Conceição programação do dia 06/12/2019
06/12/2019MISSA ESPAÇO CELEBRATIVO DO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Ocorreu nesta manhã do dia 05 de Dezembro de 2019, às 7h, a primeira missa do sétimo dia da Novena de Nossa Senhora da Conceição. Esta Celebração foi presidida pelo Reverendíssimo Senhor Padre Jaime Gonçalves Pinto da Paróquia de Santo Antônio em Barbacena.
MISSA NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS DORES
Dando sequência as celebrações do dia 05 de Dezembro de 2019, na parte da tarde foi realizada a segunda missa deste sétimo dia da Novena de Nossa Senhora da Conceição com participação especial: Cônego Agostinho de Lourdes Coimbra de Oliveira, Renovação Carismática Católica da cidade de Ouro Preto, Grupo Nata, Lírios do Campo e Grupos de Reflexão de Ouro Preto. Esta celebração foi presidida pelo Reverendíssimo Senhor Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro Pároco e Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição.
Cônego Luiz Carneiro agradeceu a participação do Reverendíssimo Senhor Cônego Agostinho de Lourdes Coimbra de Oliveira, por sua participação nesta Santa Missa que foi realizada às 15h. Cônego Agostinho completou, neste ano, 75 anos de Ordenação Sacerdotal. “Seu exemplo de vida, seu carisma e sua dedicação nos aproximam mais de Deus, autor de todas as graças, que faz da longevidade um sinal de sua bênção” concluiu Cônego Luiz Carneiro.
Confira a homenagem feita pela Paróquia de Nossa Senhora da Conceição ao Cônego Agostinho
MISSA E NOVENA SOLENE NA IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Na noite do dia 05 de Dezembro de 2019, às 19h, aconteceu a terceira missa do sétimo dia da Novena de Nossa Senhora da Conceição que contou com participação especial da Ordem Terceira dos Servitas de Nossa Senhora das Dores do Monte Calvário, Irmandade de Nossa Senhora da Piedade e Irmandade de São Joaquim e Sant’Ana. A Celebração Eucarística foi presidida pelo Reverendíssimo Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, de Ouro Preto, Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro. Após a celebração da Santa Missa deu-se início a Tradicional Novena da Imaculada Conceição presidida por Dom Francisco Barroso, bispo Emérito de Oliveira, com pregação do Reverendíssimo Monsenhor Luiz Antônio Costa Reis, Digníssimo Vigário Geral da Arquidiocese de Mariana. O tema do dia foi um trecho do texto lucano referente a Maria Santíssima: “Todas as Gerações me chamarão Bem-Aventurada” (Lc. 1,48).
Na introdução, o Reverendíssimo Monsenhor prestou as mais efusivas homenagens a Vossa Reverendíssima Dom Francisco Barroso Filho, que no último dia 01 de Dezembro celebrou seus 62 anos de Ordenação Sacerdotal. Monsenhor Luiz Antônio frisou a importância de Dom Barroso na sua formação espiritual e pastoral, sendo exemplo, modelo e inspiração. Em seguida, propôs uma reflexão pautada em dois momentos distintos: 1º) o amor que tem os brasileiros, em especial os mineiros, por Nossa Senhora da Conceição, perfazendo uma trajetória histórica da devoção à Conceição em Portugal e nas suas possessões; 2º) uma catequese sobre nossa fé católica, tão necessária em nossos tempos.
Há, em Minas Gerais e no Brasil, inúmeras capelas, igrejas matrizes ou mesmo altares e oratórios particulares dedicados à Nossa Senhora da Conceição. “De onde vem esse amor tão grande?” questionou o pregador. Essa devoção remonta às terras portuguesas cujo povo é grande devoto de Maria, sob o patrocínio da Conceição. O fortalecimento dessa devoção ocorre no período da União Ibérica, quando o rei Espanhol dominou Portugal tirando a autonomia deste Reino. Esta dominação permaneceu até por volta de 1640 quando os portugueses iniciaram um movimento de libertação. Dom João IV, rei de Portugal, agradecido pela libertação ocorrida fez um voto que foi cumprido por ele e pelos seus sucessores: a partir daquela data, nenhum rei Português colocaria a coroa sobre a cabeça, mas deixaria em lugar visível nas cerimônias reais. A coroa, disse, “pertencerá a Senhora da Conceição”. O Rei levou sua coroa até a Vila Viçosa e consagrou o Reino de Portugal a Nossa Senhora da Conceição. Reconheciam Nossa Senhora da Conceição como redentora, como aquele que ajudou na libertação, tornando esta devoção fortíssima em Portugal.
Foi essa devoção que os portugueses trouxeram para o continente americano. Traziam a certeza de que sob o amparo da Virgem da Conceição, poderiam, nestas terras, obter dias melhores, como ocorreu em sua pátria, Portugal, onde ficaram livres do jugo dos dominadores. “Os colonizadores desejavam dias melhores”, ressaltou o orador, “e nós, o que desejamos? Dias melhores, um futuro melhor, todos nós desejamos”. Nós herdamos essa esperança dos portugueses e seus descendentes, e hoje vemos, em Maria Santíssima, esta que nos acompanha nos tenebrosos dias, “nos vales de lágrima”. A devoção a Nossa Senhora da Conceição nos dá a certeza que dias melhores virão. A esperança continua acessa! Encerrou esta primeira parte fazendo uma prece, pedindo a Maria que nos ajude a termos “dias melhores, um futuro melhor”.
Na segunda parte, Monsenhor Luiz Antônio disse da necessidade de uma catequese em nossas paróquias pois “cada vez mais os católicos desconhecem menos sua fé”. Há algum tempo, a população tinha acesso ao catecismo para poder se formar e tinham maior clareza sobre as questões da fé. Hoje, um mundo aberto de informação, falta interesse em buscar conhecimento. Os meios de comunicação de massa nos ajudam a obter essas informações, seja em artigos, vídeos, etc. “É ignorante da fé quem quer”. Entender os termos, “Imaculada” e “Conceição” é um início importante dessa catequese. Conceição, “primeiro momento da existência de uma pessoa, concepção”. Imaculada faz menção à preservação que foi realizada em Maria, mãe de Jesus, que nasceu “sem mácula, sem mancha do pecado original”.
Nossa Senhora desde o primeiro instante, recebeu uma especial bênção e foi “preservada do pecado original”. Mesmo em situações adversas, onde não sabia como agir, preservou a fé. O pregador apontou várias situações difíceis vivida por Maria mas ela não murmurou, não duvidou da presença de Deus: na anunciação do Anjo, onde Maria perguntou como aconteceria dela ser mãe, se não conhecia homem algum; o nascimento do seu filho num estábulo, nascendo num lugar de bichos, como mendigo não foi causa de desespero; na fuga para o Egito, vivendo como refugiados em outro país não duvidou de Deus; vendo seu filho crucificado, aos pés da cruz, Maria não murmurou, não blasfemou, não pecou, não perdeu a fé, continuou Imaculada. Há dois opostos que se unem, afirmou Monsenhor Luiz Antônio, “cheio e vazio. Cheia de graça” e assim permaneceu mesmo nos momentos difíceis e “vazia de pecados”. Aí está um caminho espiritual a seguir: “nos enchermos mais de graça e cada vez mais vazio de pecado”. Maria não foi colocada em um paraíso, mas num “Vale de lágrimas” e mesmo diante de tantos sofrimentos, preservou-se sem mancha do pecado. A Virgem Maria foi “um lírio cheiroso no meio de espinhos”. Mais do que ser Imaculada, ela perseverou em sua Imaculada.
Concluiu o pregador fazendo um convite: Onde você precisa melhorar? “Onde você precisa se esvaziar do pecado? Que eu me esvazie do pecado mas também me encha cada vez mais, de Graça”. O caminho está indicado por Maria. Que Maria que nos ajude a olhar a Imaculada Conceição a perceber um caminho ao qual somos chamados a trilhar.
Confira a programação completa acessando o link abaixo
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